Aproveitando a Onda Olímpica que nos varre, nestes dias atuais, resolvi procurar por ai, coisas interessantes sobre os Jogos Olímpicos...E ainda aproveitar para postar mais coisas, já que durante a semana nós ficamos devendo muito... ><
Jeitinho francês
Os norte-americanos ficaram revoltados com o resultado da prova da maratona, vencida por Michel Theato, cidadão de Luxemburgo que ganhou a medalha para os anfitriões franceses. Arthur Newton estranhou quando cruzou a linha de chegada e foi declarado quinto colocado. Segundo seu relato, o norte-americano havia disparado na frente e não havia sido ultrapassado. Outro norte-americano, Richard Grant, disse que viu o vencedor passar de bicicleta por ele. Theato teria pegado atalhos por fora do traçado original da prova que teriam facilitado o seu caminho até o pódio da mais tradicional prova olímpica.
O novato
No remo, na prova dois com timoneiro, os holandeses François Brandt e Roelof Klein venceram ao lado de um francês de apenas 7 anos de idade: Marcel Depaillé se tornou o mais jovem vencedor das Olimpíadas. O garoto substituiu o timoneiro acima do peso.
Hoje não posso
No salto com vara, três dos principais atletas dos EUA, por motivos religiosos, manifestaram seu desagrado pela prova ser em um domingo. Dois deles até chegaram a se apresentar no dia marcado, mas os fiscais franceses disseram que a prova tinha sido suspensa.
Morte na pista
A extenuante maratona fez uma vítima fatal na Suécia. O português Francisco Lázaro caiu desmaiado no quilômetro 30 devido a uma insolação e morreu no dia seguinte no hospital. Ele, que estava com a 1ª delegação portuguesa da história, foi o primeiro a morrer em Jogos.
Mistério
Favorito aos 100 m do atletismo, na olimpíada da Suécia, o negro norte-americano Howard Drew, surpreendentemente, não apareceu para a final. O motivo oficial foi a ruptura de seu calcanhar. Versões garantem, porém, que ele foi trancado nos vestiários por um treinador, que preferia ver um branco campeão.
Empurrãozinho
Na disputa dos 200 m peito feminino, em Amsterdã um fato inédito. A alça do maiô da nadadora alemã Hildegard Schrader caiu, deixando descoberto o seu seio, incidente que a fez nadar mais rápido e ganhar o ouro. No final da prova, a alemã ficou na água e foi ajudada pelas rivais.
Pela televisão
Na Alemanha, pela primeira vez os Jogos foram televisionados. As competições foram transmitidas graças ao Fernsehkanone (canhão da televisão), uma imponente câmara totalmente eletrônica construída pela empresa Telefunken. Perto do estádio Olímpico foi erguida a Funkturm, a torre emissora, junto a um estúdio de mixagem que produzia oito horas diárias de programação para os berlinenses. Como poucos tinham TV na época, foram montadas 25 salas de exibição pela cidade, em grandes teatros, para que o público acompanhasse os Jogos.
Exibicionista
Pouco antes da largada de uma das séries dos 100 m livre, um nadador paquistanês tirou seu roupão e percebeu que tinha esquecido de vestir o maiô. Na tentativa de esconder sua nudez, ele se atirou na piscina. Porém os juizes da competição decidiram desclassificá-lo.
Mancada
Durante a entrega das medalhas dos 1.500m rasos, uma falha no protocolo decepcionou o vencedor Josy Barthel. Nascido em Luxemburgo, o atleta não escutou o hino de país, que não foi encontrado pelos organizadores do evento.
Fair Play
O COI entregou o prêmio Fair Play em uma Olimpíada pela primeira vez no Japão. Os suecos Lars Gunnar Kall e Stig Lennart Kall, que desistiram da prova de vela para ajudar outros dois concorrentes cujo barco tinha afundado, foram os homenageados
Vovô do barulho
A britânica Lorna Johnstone tornou-se em 1972, aos 70 anos, a mulher mais velha a participar de uma Olimpíada. Sua prova era o adestramento do hipismo, onde a amazona comanda o cavalo para fazer passos e movimentos obrigatórios. É preciso mais pulso que força
O pior recorde
A edição de Montréal ficou marcada por um recorde não muito prestigioso: o pior tempo da história olímpica. O dono da marca foi o haitiano Olmeus Charles, que completou os 10.000 metros do atletismo em 42 minutos. Todo o programa de competições do estádio olímpico precisou ser atrasado, enquanto Charles corria sozinho na pista até completar a distância. No Canadá, a delegação do Haiti ficou na lanterninha em todas as provas, porque não era formada por esportistas, apenas amigos do ditador Baby Doc Duvalier, que viajaram a passeio ao país.
Prejuízo olímpico
A rede norte-americana de fast food McDonalds não imaginava o boicote socialista aos Jogos Olímpicos de Los Angeles quando lançou a promoção "Quando os EUA vencem, você vence" em âmbito nacional. Cada ouro conquistado por um atleta do país valia um hambúrguer, prata dava direito a uma batata frita e um bronze rendia um refrigerante de graça aos clientes. Resultado: milhões de dólares de prejuízo, porque os norte-americanos eram barbada nas disputas. Posteriormente, o seriado de TV Simpsons ironizou esse episódio com Lisa e o palhaço Krusty.
Primeira vez
O nadador Eric Moussambani, da Guiné Equatorial, ganhou a afeição do público apesar do desempenho muito inferior aos demais, e tornou-se símbolo do "espírito olímpico". Ele caiu n´água sozinho nas eliminatórias dos 100 m livre, já que os rivais de sua bateria foram desclassifcados após queimarem a largada. Moussambani demorou 1min52s72 e teve que apelar para o nado "cachorrinho", pois quase se afogou no final. O atleta tinha aprendido a nadar seis meses antes e nunca tinha competido em uma piscina olímpica, pois não havia nenhuma em Guiné.
Tubarões
Preocupada com os possíveis ataques de tubarões na prova da natação do triatlo olímpico, a organização desenvolveu um sistema transmissor de ondas para espantar os tubarões. Durante a prova, mergulhadores escoltaram os participantes com os equipamentos eletrônicos para evitar qualquer acidente.
Anjo
O grego Polyvios Kossivas virou astro após socorrer Vanderlei Cordeiro de Lima, que foi atacado pelo padre irlandês Cornélius Horan no meio da maratona. Gerente de uma fábrica de sorvete em Atenas, Kossivas, 53, chegou a vir ao Brasil, e saudado como herói.
Por água abaixo
Ricardo Winicki, o Bimba, chegou à última regata da classe Mistral com liderança folgada. O velejador poderia chegar em terceiro lugar, que assegurava o ouro. E mais: ele só perderia o bronze no pódiose terminasse em 17º lugar. Foi exatamente o que aconteceu.
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